quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

INJEÇAO ELETRONICA

Foi o primeiro motor brasileiro a apresentar um sistema de injeção eletrônica, em 1989, no Gol GTI. Ao longo do tempo, este motor utilizou diversos sistemas de injeção eletrônica: Bosch LE Jetronic multiponto analógica (AP 2.0 de 1989 a 1994), FIC ECC-IV digital monoponto (AP 1.6 e AP 1.8 de 1995 a 1996), FIC ECC-IV digital multiponto (AP 2.0 de 1995 a 1996), Magneti Marelli 1AVB/1AVP multiponto seqüencial (1997 em diante, para todas as cilindradas). No início, o sistema de injeção Bosch LE Jetronic apresentava falhas ao passar perto de torres de televisões e rádios devido a falta de blindagem do módulo de ignição eletrônica EZK, falha corrigida logo no início da produção. A injeção eletrônica trazia um marco ao nosso país pois os antigos carburadores bastante confiáveis, mas que tinham um nível de consumo alto, foram trocados pela injeção, e com isso esse nível foi baixado para até cerca de 20% e passava um pouco mais de confiabilidade ao motorista que freqüentemente afogava o carro pela manhã para poder ligá-lo. Na injeção, o simples toque da chave já ligava o motor e assim, podia-se sair sem aquece-lo previamente. Mas como nem tudo são flores, a injeção eletrônica requer equipamentos apropriados e uma mão de obra especializada, o que eleva a sua mão de obra a pelo menos 4 vezes mais cara frente a manutenção do carburador.

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