sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
27 fatos em 27 anos de reinado do Gol
Após quase 3 décadas, modelo perde liderança em vendas para Fiat Palio.
Relembre destaques da história dos carros no Brasil e no mundo no período.
Por 27 anos consecutivos o Gol foi o carro mais vendido do Brasil, mas, em 2014, o reinado foi interrompido pelo Fiat Palio, quer terminou em primeiro lugar, por apenas 385 unidades a mais emplacadas, segundo dados da Fenabrabe, a federação dos concessionários, divulgados nesta terça-feira (6).
O G1 relembra, abaixo, fatos marcantes na história do Gol e na indústria automobilística, no Brasil e no mundo, nesse período de domínio do hatch da Volkswagen no mercado. Em quase três décadas, o país viu a ascensão dos carros "mil" (1.0) e dos flex, a crise mundial que levantou preocupações como um menor consumo de combustível e a ampliação do mercado brasileiro, atualmente o quinto maior do mundo.
A Volkswagen lança o Gol no Brasil, mirando os concorrentes Chevette e Fiat 147. O motor é um 1.3, de 42 cv, refrigerado a ar.
Fiat começa a produzir o Uno, modelo mundial, com design de Giorgetto Giugiaro, famoso por desenhar Ferraris. O modelo se tornaria um dos maiores rivais do Gol.
1987 – Começa o "reinado" de 27 anos do Gol como carro mais vendido do Brasil.
Estreia o Gol GTI, primeiro carro com injeção eletrônica de combustível no Brasil. Tinha motor 2.0 de 112 cv e se tornou um dos novos "colecionáveis" do Brasil, junto com Ford Escort e Chevrolet Kadett.
1990 - Início da abertura do mercado brasileiro a produtos importados, inclusive os carros.
Fiat lança o Uno com motor 1.0, iniciando a era dos carros populares, chamados "mil (cilindradas)". Essa motorização contava com redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O Gol 1000 chegaria em 1992.
1991 – Volkswagen lança no Brasil os primeiros carros com freios ABS.
A pedido do presidente Itamar Franco é retomada a produção do Volkswagen Fusca, que tinha sido interrompida em 1986. Ele ganha o apelido de "Fusca Itamar". O modelo sai de linha definitivamente em 1996.
O Gol chega à 2ª geração (G2), que ganhou o apelido de “Gol bolinha” pelas linhas mais arredondadas. Seus novos rivais eram Fiat Uno (depois chamado de Mille) e Chevrolet Corsa. Posteriormente, o modelo passaria por duas reestilizações, que seriam comercialmente chamadas de G3 e G4.
O Fiat Palio chega às lojas como primeiro carro mundial da marca lançado no Brasil antes do mercado global.
O Fiat Tipo, na versão 1.6 MPI (foto), é o primeiro carro com airbag no Brasil.
O Gol se torna o primeiro carro flex.
O Gol chega, de fato, à 3ª geração, chamada pela montadora de G5 ou Novo Gol. Ela conviveria até o fim de 2013 com a G4, tendo, inclusive, os emplacamentos somados aos dela pela Fenabrave, a federação dos concessionários.
2008 - A crise econômica mundial começa nos Estados Unidos e contamina Europa e Ásia. A GM anuncia seu maior prejuízo na história e, no ano seguinte, entra com pedido de falência. A operação no Brasil não foi interrompida. A montadora se reergueria nos anos seguintes.
2008 - No Brasil, para proteger a indústria, o governo zera IPI para carros 1.0 e baixa o de outras motorizações, provocando um “boom” de vendas.
2008 – A crise faz as montadoras buscarem alternativas aos veículos "beberrões" e os holofotes voltaram para carros elétricos e híbridos, que combinam os dois motores. A americana Tesla lançou o Tesla Roadster (foto), 1º veículo elétrico de série nos EUA que poderia ser usado em estradas.
completamente mudado em relação ao modelo anterior, mas mantém as vendas do Mille. Os emplacamentos dos dois modelos são somados pela Fenabrave.
com 8 estandes, de Chery, que promete o QQ (foto) como carro mais barato do Brasil, Jac, Chana, Haima, Effa, Lifan, Hafei, Brilliance e Jinbei. As importações de carros de marcas que não fabricam no Brasil crescem 144% no ano.
2011 - O Gol completa 25 anos consecutivos como líder de vendas, superando o Fusca como o veículo que ficou mais tempo no topo da lista.
2011 – Governo aumenta o IPI para carros importados de fora do Mercosul e do México, atingindo as marcas chinesas.
A geração atual passa por reestilização, que deixa o Gol com cara de Fox. Ele ganha a versão Bluemotion, que promete menor consumo e emissão de poluentes.
Com queda nas vendas e pátios cheios, o governo torna a reduzir o IPI para carros. A alíquota só voltaria ao normal em janeiro de 2015.
2012 - Governo lança o Inovar-Auto, o chamado regime automotivo, um conjunto de regras que as montadoras e importadoras podem cumprir para obter benefício fiscal. O plano incentiva a produção nacional. Marcas como BMW, Mercedes-Benz, Audi, Chery e Jac Motors anunciam fábricas.
2013 – Pela primeira vez em 10 anos, a indústria brasileira fecha o ano com queda na venda de veículos, na comparação com o ano anterior.
Todos os carros novos no Brasil passam a ser obrigados a sair de fábrica com freios ABS e airbag duplo frontal. A regra faz a Volkswagen "aposentar" o Gol G4 e a Kombi, que se despediu após 56 anos em linha. A Fiat faz o mesmo com o Mille, impactando no volume de vendas do Gol e do Uno no ano.
Gol perde a liderança anual em vendas para o Fiat Palio.
O Brasil tem baixa nas vendas de veículos pelo 2º ano seguido. O país deverá fechar o ano como quinto maior mercado do mundo para carros.
Novo Ford Focus RS tem motor mais potente do que Mustang intermediário
Hatch foi lançado nesta terça-feira (3), e terá motor 2.3 turbo de 315 cv.
Pela primeira vez, esportivo será vendido no mercado americano.
A Ford mostrou nesta terça-feira (3) a terceira geração do hatch esportivo Focus RS. Pela primeira vez, o modelo será oferecido também nos Estados Unidos, além do continente europeu, que abrigará a produção do modelo, na fábrica de Saarlouis, na Alemanha.
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Sob o capô do RS, há um motor EcoBoost 2.3 de quatro cilindros e 315 cavalos, acoplado ao câmbio manual de seis marchas. O propulsor construído em alumínio é baseado no motor que equipa a versão intermediária do novo Mustang, porém, com mais potência. São 5 cv a mais do que o 2.3 e 15 cv extras na comparação com o V6 de 3 litros. O conjunto fará deste o Focus mais potente produzido em série pela Ford.
Ford Focus RS (Foto: Divulgação)
Ford Focus RS (Foto: Divulgação)
Para superar o Mustang em potência, o Focus recebeu um turbocompressor de baixa inércia e um sistema de escape diferenciado, com uma válvula capaz de otimizar a pressão e o ruído do carro.
Com tração integral, o hatch também estreia um inédito sistema de vetorização de torque, capaz de enviar até 70% do torque para o eixo traseiro, sendo que todo a força pode ser transferida para apenas uma roda, em determinadas situações. Para isso, sensores fazem até 100 medições por segundo, enquanto uma central eletrônica monitora parâmetros como aceleração lateral, ângulo de esterço do volante e velocidade.
Tradicionalmente, a versão RS do Focus traz um visual diferenciado. Desta vez, a grade hexagonal recebeu uma barra plástica no centro. As tomadas de ar também são maiores do que as do Focus “civil”, e há spoilers na dianteira e nas laterais. Na traseira, destacam-se o difusor, com uma saída de escape em cada lado e o aerofólio.
Sobre a possível venda do modelo no Brasil, a Ford diz que não há planos de lançar o modelo atualmente no país.
06/02/2015 06h00 - Atualizado em 06/02/2015 06h00 Antes de fábrica, Mercedes ampliará família do GLA no Brasil
Montadora fez cerimônia para marcar início da construção em SP.
Produção começa no primeiro trimestre de 2016, com o Classe C.
Luciana de Oliveira
Do G1, em Iracemápolis (SP)
FACEBOOK
A Mercedes-Benz realizou nesta quarta-feira (5) uma cerimônia para marcar o início da construção da fábrica de Iracemápolis (SP), que marcará a retomada da produção de carros da marca no Brasil. Apesar de o país viver um momento de baixa nas vendas, a marca diz acreditar no potencial do quarto maior mercado do mundo para atingir a meta de liderar o segmento de carros premium.
"Estamos aqui faz 60 anos. Nós vivemos todos os altos e baixos com o Brasil: fomos pentacampeões com o Brasil, vivemos muitas alegrias e sofremos. Então, a gente sabe do potencial que o mercado brasileiro tem. E o investimento que estamos fazendo no país é para o futuro", explica Philipp Schiemer, presidente da montadora no Brasil.
"Como queremos ser o número 1 no mundo em veículos premium, temos que estar nos mercados que estão crescendo. Por isso estamos investindo hoje no Brasil, mesmo em uma situação difícil", afirma.
Fábrica em 2016
A inauguração da fábrica será no primeiro trimestre do ano que vem, com o sedã Classe C, modelo mais vendido pela marca no país e no mundo. No segundo semestre será fabricado também o SUV GLA, que atualmente é vendido no mercado brasileiro como importado.
O GLA marca a entrada da montadora no disputado e aquecido segmento dos SUVs compactos. Foi apresentado mundialmente durante o Salão de Frankfurt, em 2013, e chegou ao Brasil em outubro do ano passado, apenas na versão "de entrada", 200.
Antes mesmo de nacionalizá-lo, a montadora alemã diz que irá ampliar a gama, trazendo, ainda neste ano, o GLA 250, mais potente, e o GLA 250 4x4. "A família GLA será ampliada porque queremos que o modelo tenha um papel mais forte no cenário de vendas", diz Dimitris Psillakis, diretor geral de automóveis da marca no Brasil.
Segundo o executivo, as vendas mundiais do SUV ficaram acima das expectativas da Mercedes. "Se tivéssemos mais produção, íamos emplacar mais. Como é um modelo novo, há limitações na nossa fábrica na Alemanha. Por isso estamos investindo no Brasil, para ter mais capacidade produtiva."
A marca já disse, no entanto, que os modelos produzidos no Brasil não deverão ficar mais baratos com a nacionalização. Os preços da linha 2015 já foram aumentados para o repasse da volta da alíquota cheia do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Além das novas versões do GLA, o GLE Coupé, que estreou no mês passado, no Salão de Detroit, será lançado no país no segundo semestre deste ano.
Ano recorde
Psillakis afirmou que 2014, considerado um ano de crise para a indústria automobilística brasileira, foi de recorde de vendas de carros para a Mercedes no país, com 11.912 unidades emplacadas. A marca pretende crescer mais em 2015, porém não revela as metas.
"Temos produtos muito adequados ao mercado brasileiro. O GLA atende 100% o desejo do mercado, e não o tínhamos antes, então, isso amplia nossas possibilidades. E estamos investindo em um pós venda melhor", diz Schiemer. Mas, logicamente, se no longo prazo o Brasil não crescer, nós vamos sofrer."
Nordeste
Em 2014, crescemos 24% no país e, no Nordeste, 51%. Isso por dois motivos: é uma parte do país que tem um crescimento econômico maior do que o sul e porque investimos em novas concessionárias nessa região.
Dobramos nossa presença, abrimos novas concessionárias em Natal, João Pessoa, São Luís e Teresina, por exemplo. Estamos crescendo a rede em cidades que têm potencial e onde a marca não estava presente até agora.
Para isso, diz Psillakis, há um processo "muito complexo e analítico" para escolher os melhores concessionários para representar a marca. E funcionários das lojas têm sido treinados em Campinas (SP), onde todo o pessoal, apesar de ter uma imersão na marca, são treinados nos setores onde vão atuar, seja vendas ou pós-vendas, recepção, etc. "Queremos ter certeza de que nossos clientes não só recebem o melhor produto do mundo, mas um serviço de alto padrão."
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
PRODUTO QUE VAI MUDAR SUAS VIDAS
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Após 2 anos, oficina do PR conclui restauração de raro Jaguar E-Type
Unidade de 1972 teve incêndio no capô e foi encontrada nos EUA.
Modelo é considerado um dos carros mais bonitos de todos os tempos.
Depois de dois anos de trabalho, uma oficina de Curitiba entregou no último dia 28 um Jaguar E-Type 1972 restaurado ao novo proprietário do modelo que é tido como um dos mais bonitos de todos os tempos. O E-Type, também conhecido como XKE, teve cerca de 70 mil unidades produzidas de 1961 a 1975 e inspirou o atual F-Type.
A unidade restaurada no Brasil foi comprada nos Estados Unidos, em 2011. "Tinha um preço um pouco abaixo por causa de um pequeno incêndio que ocorreu no capô, após um curto-circuito", explica Marcus Conte, proprietário da oficina que, segundo ele, já recuperou mais de 500 automóveis antigos em 15 anos de atividade. "Estava em uma condição relativamente boa, com pintura e estofamento originais". Em sites de compras dos EUA, é possível encontrar modelos para restauração completa pelo equivalente a até R$ 150 mil.
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Primeiras impressões: Jaguar F-Type
Primeiras impressões: Jaguar F-Type Coupé
Mudança dará fim à placa preta de carros antigos no Brasil
A unidade é uma das que ainda saíram com para-choque europeu, mais delicado. "Depois (o modelo, para o mercado norte-americano) passou a ter um para-choque mais abrutalhado", lembra o especialista. Desse carro foram produzidas 7.990 unidades.
Conte diz que foram necessários 6 meses para regularizar a importação e então iniciar a restauração, trazendo também as peças do exterior. "Desmontamos o carro, tiramos motor, câmbio, suspensão. Refizemos a pintura, o interior, nas mesmas cores, caramelo e preto (capota), com peças importadas. No motor só fizemos revisão, ele estava bom." O esportivo é equipado com motor V12 com bloco de alumínio que desenvolve 285 cavalos de potência.
"(Foram trocados) suspensão, freios, amortecedores, pneus. Enfim, todos os consumíveis do carro em geral", resume o especialista.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Primeiras impressões: Subaru Forester XT Turbo
Mecânica mais que eficiente contrasta com visual quase ‘retrô’ no SUV.
Por R$ 134.900, utilitário japonês entrega espaço e esportividade.
Design
Embora tenha avançado nesta geração, com grade, faróis, para-choque e traseira redesenhados, o Forester ainda manteve aparência “quadrada” na frente, aparentemente desbalanceada com a traseira, longe da fluidez de linhas que caiu no gosto do consumidor no mundo inteiro. Nesta versão, destacam-se as rodas de alumínio de 18 polegadas com desenho bastante interessante.
Subaru Forester XT (Foto: Peter Fussy/G1)
Interatividade é um ponto fraco (Foto: Divulgação)
A imagem “retrô” é reforçada ao entrar no veículo. O painel antiquado é forrado de botões e não faz questão de tela multimídia, muito menos de acionamento por toque dos dedos, como já é habitual em modelos nesta faixa de preço. Há duas telas pequenas, uma do tipo antigo para o rádio, e outra colorida com informações sobre a dinâmica do veículo acima do console central.
Espaço
Com 4,6 metros de comprimento e 1,79 metro de altura, o Forester oferece lugar de sobra para as pernas, inclusive no banco traseiro. A sensação de amplitude é ressaltada pela grande área envidraçada na frente e na lateral, que dá ampla visão de fora a todos os passageiros.
Subaru Forester XT (Foto: Peter Fussy/G1)
Câmbio CVT não atrapalha (Foto: Peter Fussy/G1)
O porta-malas tem acionamento eletrônico por meio do controle remoto, ou botão no painel, e comporta 505 litros, que podem ser expandidos para 1.541 litros com os bancos rebatidos. Não é o melhor do segmento, mas o suficiente para uma família.
Condução
Apesar do tamanho, é fácil viver com um Forester na cidade, e melhor ainda na estrada. A posição alta de dirigir, que caracteriza os SUVs, aliada ao motor turbo de 240 cv dá confiança a qualquer motorista e faz sorrir com o chiado do turbo em ação.
Subaru Forester XT (Foto: Peter Fussy/G1)
Câmera traseira é essencial (Foto: Peter Fussy/G1)
Em centros urbanos, é possível que o tamanho faça perder algumas vagas para estacionar na rua. Mas quando o motorista encontra um lugar, a manobra é simplificada por um bom raio de giro e pela câmera traseira – equipamento quase necessário, já que o vidro traseiro tem visão bastante reduzida.
Na estrada, o utilitário japonês fica livre para mostrar todo seu potencial e surpreende com estabilidade relativamente melhor que a maioria dos SUVs deste porte, que pode ser explicada pelo motor boxer aliado a um sistema de simétrico de tração nas 4 rodas.
SUV tem 3 modos de condução (Foto: Peter Fussy/G1)
Há 3 modos de condução (Foto: Peter Fussy/G1)
O que é boxer?
Atualmente, na maioria dos veículos, o motor é transversal ou em V, com os cilindros posicionados verticalmente. No boxer, eles são horizontais, e pode distribuir melhor o peso, caso colocado no centro como faz a Subaru. O movimento dos pistões também produz menos vibrações, e o resultado é uma condução suave e com baixo nível de ruído interno.
Câmbio
Nem mesmo o câmbio CVT atrapalha o desempenho do propulsor no Forester. As retomadas são rápidas, e nas acelerações a transmissão continuamente variável raramente deixa o motor “gritando”, como nos demais câmbios deste tipo.
Para quem gosta de controle, as borboletas no volante são fáceis de usar e simulam até 8 velocidades, em 3 modos de condução, desde o mais econômico (Intelligent) até o mais esportivo (Sport Sharp). O consumo, no entanto, deixa a desejar. Nos trechos urbanos, o computador de bordo não passou de 6 km/l com gasolina e na estrada chegou aos 8 km/l.
Subaru Forester XT (Foto: Peter Fussy/G1)
Desenho das rodas de 18 polegadas se destaca no XT (Foto: Peter Fussy/G1)
Conforto e segurança
No topo de linha, o utilitário vem com teto solar elétrico, ar-condicionado de duas zonas, partida por botão, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, câmera de ré, pedais em alumínio, bancos revestidos de couro, volante multifuncional e sistema de som com CD, Bluetooth, USB e entrada auxiliar.
Subaru Forester XT (Foto: Divulgação)
Subaru Forester XT (Foto: Divulgação)
Com airbags dianteiros, laterais e de cortina, o Forester recebeu as melhores notas em todos os quesitos dos testes de colisão feitos pelo instituto de segurança dos Estados Unidos (IIHS).
Um porém é o estepe menor que a roda normal. Não é um problema apenas do Forester, mas limita bem a mobilidade em caso de furo no pneu – como foi o caso no meio do teste. Depois de colocar o estepe, só é recomendado rodar até 80 km/h e buscar assistência.
Conclusão
O Subaru Forester XT Turbo pode não chamar a atenção pelo design e falha na interação multimídia, mas oferece um pacote de verdadeiro utilitário com esportividade, por um valor até razoável se levarmos em consideração que um Honda CR-V EXL 4x4, com 150 cv, não sai por menos que R$ 117 mil, e que um Toyota Rav4 2.5 4x4, com 179 cv, custa exatamente o mesmo (R$ 134.900). Por isso, ele é comparável a modelos mais bem equipados, e não faz feio.

Nissan estreia novo motor 1.0 de três cilindros no New Versa
Notícias quentes da Nissan para o mercado nacional. A marca fez dois anúncios importantes nas últimas semanas. O primeiro foi a estreia do novo motor 1.0 de três cilindros. Ele será flex, terá 77 cavalos com os dois combustíveis e ainda recebeu conceito A no programa nacional de etiquetagem veicular. A segunda novidade é que este motor vai equipar, inicialmente, o New Versa, que a gente já conheceu no Salão de São Paulo e que já está sendo montado na fábrica do Rio de Janeiro. A chegada das novidades às lojas está marcada já para o primeiro semestre este ano.
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Tá certo, já é o terceiro post seguido sobre o Nissan GT-R LM, mas a novidade justificava, ainda mais que toda a expectativa sobre o modelo da casa japonesa foi motivo de outros posts ao longo do ano passado. Com uma olhada mais detalhada no resultado do trabalho coordenado por Ben Bowlby, vieram à tona algumas observações, que eu comento agora.
Quer ver como é o GT-R LM: aqui está ele...
Já que praticamente nada filtrou durante a longa espera até este momento, a Nissan ao menos compensou, divulgando uma montanha de dados e informações sobre seu GT-R LM. E aqui estão 18 imagens que permitem entender a nova máquina em todos os seus detalhes. Curta você também...
Nissan GT-R LM: acabou o mistério. E eu gostei!!!
Não, eu não vi o comercial da Nissan no intervalo do Super Bowl, a final da NFL, a liga profissional de futebol americano. Vi apenas o teaser revelado no meio da semana, com a forte conotação para as pistas – o pai que divide a atenção entre a família e as pistas, lógico, com os carros japoneses no pensamento. Como a publicidade era destinada aos fãs norte-americanos (e tanto assim que custou milhões de dólares), preferi aguardar que o mistério fosse desfeito pelas redes sociais – e o próprio diretor global de competições da Nismo, Darren Cox, anunciou que bastaria acompanhar o Twitter da empresa para saber de todas as novidades.
Assim o fiz , e de repente começaram a pipocar referências à máquina, confirmando praticamente tudo o que havia sido especulado ao longo de quase um ano. Motor dianteiro (sensacional ver as saídas dos escapamentos à frente do cockpit), um V6 de 3.000cc biturbo, com um sistema de recuperação de energia de 2MJ - a potência total chegaria a 1.250cv. Pneus maiores e mais largos à frente do que atrás e um jeitão de batmóvel anabolizado, no melhor estilo Panoz LMP1. A japonesada está animada, motivada, e confiante de que vai dar trabalho a Toyota, Audi e Porsche. Valeu a pena esperar. Gostei e muito do GT-R LM. Melhor ainda promete ser a batalha no Mundial de Endurance...
Carro como um local de interação
A Mercedes-Benz aproveita uma das feiras mais importantes do mundo na área de eletrônicos, a Consumer Electronics Show (CES), que começou hoje em Las Vegas, nos Estados Unidos, para apresentar o conceito F 015, que, segundo o presidente da Daimler, Dieter Zetsche, propõe uma relação inteiramente nova entre seres humanos e carros. Trata-se de um sedã de luxo, concebido dentro do crescente interesse por veículos autônomos, com forma ovalada e generosos 5,22 m de comprimento, 2,01m de largura, 1,52m de altura e (a impressionante) distância entre-eixos de 3,61m, que proporcionam um verdadeiro salão a bordo, cujo acesso é facilitado pela ausência dos pilares B e pelo ângulo de abertura das portas (de 90°). No habitáculo, há quatro cadeiras giratórias, que se movem em um ângulo de 30° assim que as portas são abertas para facilitar a entrada.
O acabamento interno é requintado e futurista, com o uso de couro e apliques de madeira e metal. Lançando mão de várias câmeras e sensores por radar, o carro monitora constantemente os seus arredores e poder ser conduzido sem qualquer intervenção humana e, de acordo com a marca alemã, reduz qualquer perigo para os pedestres a praticamente zero . Mas se o motorista quiser, pode assumir o controle em qualquer ponto. No habitáculo também há seis monitores individuais nas paredes internas, com telas do tipo touchscreen e que podem ser comandadas por gestos e rastreamento ocular, para reduzir o quanto possível as distrações. Além de proporcionar uma visão de 360° do lado de fora, essas telas estão sempre on-line e podem projetar cenários para tornar a viagem mais interessante.
O conjunto propulsor usa célula a combustível (processo que converte hidrogênio e oxigênio em água e, nesse processo, produz eletricidade), que foi desenvolvida a partir do sistema adotado no conceito F 125, de 2011, com dois motores elétricos instalados na traseira, que geram uma potência combinada de 272cv e são alimentados por baterias de íon-lítio. Com esse conjunto, o F 015 acelera até 100km/h em 6,7 segundos e atinge a velocidade máxima de 201km/h. Outro detalhe que chama a atenção no conceito da Mercerdes são as enormes rodas de 26 polegadas, que ajudam a equilibrar as exageradas proporções do sedã de luxo. Para Dieter Zetsche, esse conceito aponta para uma realidade na qual o carro torna-se um espaço confortável, talvez até um refúgio e que permite trabalhar ou conversar quando o trajeto é maçante, além de poder proporcionar mobilidade para pessoas com deficiência.
GT-R NISMO ENCARA 911 GT3 NO RACHA DA SEMANA
Imagine dois dos esportivos mais insanos do mundo frente a frente. De um lado a experiência mais intensa que você pode usufruir com um 911. Do outro, o super-herói japonês ainda mais anabolizado e agora servindo as forças do mal. Sim, senhoras e senhores: Porsche 911 GT3 encara Nissan GT-R Nismo no Racha da Semana. Qual você prefere?
O japonês é equipado com o monstruoso V6 3.8, biturbo, capaz de despejar 608 cv e 66,5 mkgf de torque. Já o alemão traz o 3.8, com seis cilindros contrapostos, que libera 481 cv e 44,9 mkgf. Olhando os números, pode parecer que o Porsche é um gatinho indefeso ao lado do Godzilla. Mas não se engane meu amigo: o 911 é capaz de ir da calmaria à fúria em um piscar de olhos graças ao peso menor (são 1.482 kg ante os 1.759 kg do GT-R).
Com a relação peso/potência bem próxima, o tempo para acelerar do 0 até os 100 km/h não fica muito desequilibrado. O GT3 leva apenas 3,1 segundos para alcançar a marca. O Nismo: míseros 2,8 s. Por outro lado, o Porsche leva a vantagem na hora de colocar a mão no bolso. Enquanto o GT-R pode ser seu nos Estados Unidos por US$ 151 mil o 911 GT3 sai por quase US$ 20 mil a menos (US$ 132 mil).
E aí, o que faz a sua cabeça? A força bruta e insana do GT-R Nismo ou a precisão e leveza do 911? Escolha e vote. E se quiser saber a nossa opinião não deixe de conferir a edição 86 de Car and Driver, onde os dois se enfrentaram pelo título de esportivo do ano. Já nas bancas!
Dois carros polêmicos que apostam no motor turbo e carregam uma legião de fãs e críticos. Qual leva a melhor?
Tunar vem do inglês “tuning”, que significar algo próximo de “sintonizar, afinar” seu carro, fazendo com que você consiga tirar o melhor desempenho possível do veículo. Quando você vai tunar um carro, algumas peças terão de ser substituídas, modificadas e até excluídas do veículo. Contudo, nenhuma mudança deve ser feita sem antes consultar o manual do veículo.
Se o seu carro ainda estiver na garantia, as modificações podem resultar na perda da mesma. O manual então torna-se um ponto de referência para saber quais são os limites do veículo e assim, não fazer modificações que possam danificar seu carro. Pinturas e modificações estéticas são tidas como inofensivas. Mas até elas podem acabar levando seu carro para o ferro velho.
Não há como tunar um carro sem conhecer um pouco de mecânica e passar por todos os sistemas antes de começar o processo de tunar um veículo.
Filtros de combustível
Verifique o filtro de combustível e, se necessário, troque por um novo. Se você tem um sistema de injeção de combustível, a limpeza regular não é necessária a menos que os injetores estejam entupidos. Um filtro de combustível esportivo pode melhorar o desempenho do carro, mas aumenta o consumo e seu motor pode ficar sobrecarregado. Pense bem antes de fazer este tipo de mudança.
Velas de ignição
Troque as velas de ignição de acordo com a sugestão do fabricante. Examine também os cabos de vela e substitua-os, se necessário. Um novo conjunto de fios de alta qualidade vale a pena o custo. O que não pode acontecer aqui é você trocar a especificação da vela do motor, uma vez que isso pode causar danos irreparáveis ao cilindro por causa das explosões atrasadas ou antecipadas por causa da vela errada. Nenhuma vela vai melhorar o desempenho de seu veículo.
Auto Tuning
Neste veículo, pode-se notar que o dono focou mais as mudanças estéticas nas partes móveis do veículo na carroceria. (Foto: bestig.blogspot.com)
Tunando os carburados
Carros que não possuem injeção eletrônica precisam de cuidados para a regulagem do carburador mais constante. A marcha lenta deve ser verificada com frequência, além de manter uma boa limpeza do carburador. Em alguns veículos, é possível substituir o carburador por um similar de modelos mais recentes. Algumas pessoas mudam o diâmetro do carburador, que resulta em um maior torque e velocidade final. Contudo, ele perde a marcha lenta e o esforço a mais do motor pode reduzir sua vida útil. Aproveite e cerifique o ponto de ignição e os ajustes necessários.
Válvulas do motor
Ajuste as válvulas que for necessário (a não ser que o seu carro tenha válvulas hidráulicas). Certifique-se de substituir a junta da tampa da válvula e confirme se todo o sistema está bem lubrificado. Se não estiver, veja por que o sistema não está recebendo óleo suficiente. Há quem opte por cromar as peças visíveis do motor para que ele fique mais bonito. Esse é um tuning muito comum entre donos de muscle cars.
Portas e vidros
Aqui, não há muitas limitações: você pode instalar trios elétricos, sistemas de segurança, formas diferentes de abrir suas portas e muito mais. Seja criativo e faça um projeto bem feito para não se arrepender com uma porta emperrando depois.
Fluidos e filtros do carro
Verifique os fluidos sob o capô e reabasteça quando necessário. Filtros de óleo podem ser mudados para modelos mais esportivos, desde que tenham especificações que permitam o correto resfriamento do óleo do motor. Aproveite para verificar se o radiador está funcionando corretamente e os tubos não estão entupidos. Substitua o filtro de ar, o que deve ser mudado entre os serviços mais importantes. Nunca deixe seu veículo sem filtro de ar, mesmo que isso resulte em um ganho de desempenho. E não tente fugir das especificações do fabricante, usando o óleo recomendado e a quantidade certa. Mesmo que você tenha feito modificações no motor, as informações do fabricante são a base para esta manutenção.
Embreagem, acelerador, câmbio e volante
Ajustar a embreagem, se você tiver uma transmissão manual e o ponto da marcha lenta, para carros carburados. Carros com injeção eletrônica irão precisar de mais cuidados e equipamentos específicos. Você pode mudar os pedais sem muitos problemas e sem muita preocupação. As melhores opções são aqueles que tem travas para os pés, evitando assim que eles escorreguem e possam causar um acidente. Cuidado também na hora de escolher um câmbio e volante novo: respeite os tamanhos de fábrica para não atrapalhar a dirigibilidade.
Bateria e sistema elétrico
Se você estiver instalando modificações que irão puxar energia elétrica do carro, faça os cálculos para ver se a bateria aguentará a nova carga e se os fios suportam a tensão. Qualquer instalação de som mais potente, faróis de milha, faróis Xenon ou LED tem de ser bem analisados. Talvez seja necessário usar uma bateria só para os itens a mais que foram instalados. Um mecânico, técnico em eletrotécnica ou engenheiro podem te ajudar neste projeto. Cuidado para não desrespeitar as leis com os faróis Xenon.
Tuning de competição
Este é um claro exemplo de carro tunado para competições. Não recomendamos modificações deste tipo para quem vai ter um carro de rua. (Foto: drivingforcejapan.wordpress.com)
Rodas e pneus
Verifique se as rodas estão em perfeito estado de conservação. Caso estejam já no limite de rodagem, troque-as. Se você usa as rodas muito em ruas e estradas asfaltadas, opte por modelos on-road. Se você usa muito o veículo em terrenos mistos, use modelos on/off-road. Caso use o carro apenas em terrenos acidentados, compre um modelo de rodas off-road. Tal escolha influencia muito na dirigibilidade do veículo e no desgaste das rodas. Além disso, se você vai muito para terrenos acidentados, carros com aros maiores e pneus menores podem sofrer mais no terreno. É importante ver a relação proporcional entre pneus e os amortecedores. Quem tem veículos de cidade pode usar amortecedores mais baixos e pneus de aro maior. Já quem vai muito no off-road, isso já não uma opção, já que quanto maior o percurso do amortecedor melhor será para resistir a impactos e buracos.
Suspensão
Não corte a suspensão para rebaixar seu carro. Use suspensões originais e kits de rebaixamento feitos sob medida para seu veículo. Gambiarras vão danificar a lataria, eixos e muitas outras coisas que poderão até levar seu carro para o ferro velho ou acabar com o assoalho. Para modelos off-road tunados, um peito de ferro em conjunto com suspensões mais resistentes pode fazer um kit muito vistoso.
Tuning respeitando o projeto original
Perceba que o veículo da foto teve um tuning completo, incluindo no motor. Um tuning desse tipo só deve ser feito por profissionais, com um projeto muito bem feito e pensado. (Foto: mykarre.com)
Pintura, iluminação, aerofólios e acessórios
Seja feliz aqui também, variando suas escolhas e personalizando a pintura do seu jeito: pode ser com desenhos, iluminação nas rodas e parte inferior do veículo. Cuidado ao escolher um aerofólio e acessórios como “saias” para o veículo, pois eles influenciam diretamente na dirigibilidade do carro. Peça a um mecânico ou engenheiro, além de pesquisas na internet, para aprender mais sobre o funcionamento e influência destes itens no projeto do seu veículo. Vale lembrar que modificação de cores deve ser informada ao DETRAN para mudança no documento.
Fazendo o tuning com cuidado!
Mudanças no motor e mudanças no desempenho de um veículo podem ser catastróficas, se mal feitas. Ao compreender melhor a sintonia do veículo, você entende que todas as partes são interdependentes e uma mudança errada pode causar um efeito dominó. Tome cuidado ao fazer o planejamento de um tuning com um profissional especializado: muitos deles ainda são amadores e vão sugerir gambiarras só para agradar clientes. Quanto mais perto do modelo original seu veículo ficar, melhor, pois isso respeitará o projeto de engenharia original, com mudanças proporcionais. O tuning pode sim, resultar em um carro muito melhor que o original, quando feito com calma e responsabilidade.
Lembramos que a adição de sistemas turbo ou óxido nitroso só devem ser feitos para carros e veículos de competição. As ruas e estradas não são lugar para corridas. E modificações que desrespeitam as leis brasileiras devem ser evitadas para que não resultem em multas, punições piores ou até resultem na morte de alguém. Faça o tuning do veículo, mas com responsabildiade.
Como equipar carros esportivos?
Não adianta ter, é preciso tunar. Afinal, equipar o carro esportivo é dar personalidade à máquina, valorizar o modelo e reforçar o seu estilo. Mas, como há algumas modificações que podem prejudicar itens originais, é sempre bom saber o que cada peça é capaz de fazer pelo seu carro.
Além de incrementar o visual e a potência, não se esqueça também de fazer um seguro de carro que contemple a maior parte possível dos itens, para que você não saia no prejuízo em caso de algum problema. Confira as dicas sobre alguns acessórios comumente utilizados e que, com certeza, vão ajudá-lo a deixar seu carro exatamente do jeito que você sonha.
Cuidado com multas!
Primeiro, a dica mais importante: verifique quais as mudanças que são permitidas pela Resolução nº 292 do Contram, já que carros fora das especificações legais são passíveis de multa de R$127,54 e ainda cinco pontos da carteira de motorista. Há carros que já vêm modificados de fábrica, quando você escolhe ainda na concessionária os itens que personalizarão seu automóvel. Já os que são tunados posteriormente, nem sempre têm todos os itens cobertos pelo seguro do automóvel.
Por isso, ao contratar um seguro de veículo, preste bastante atenção ao especificar cada acessório. Do vidro do farol ao aerofólio, confira corretamente o tipo de cobertura que você está contratando e como será feita a reposição do item em caso de necessidade. E por falar em aerofólio, esse é um acessório que precisa de bastante atenção na hora da instalação.
Basicamente a sua função é diminuir a turbulência na traseira do veículo, já que a pressão que o ar, ao atravessá-lo, exerce sobre o eixo da roda traseira, faz com que o conjunto fique mais “colado” no chão. Quem quer velocidade, precisa também da estabilidade que vem da pressão do automóvel de encontro ao solo. Por isso, na hora da compra, verifique o modelo e a sua colocação, porque dependendo do ângulo, ele tanto pode dar mais velocidade como gerar mais arrasto.
Posso colocar um spolier?
A legislação permite que você coloque um spoiler, contanto que ele respeite as medidas do carro e não atrapalhe a visão do motorista. Como ele desvia o fluxo de ar, o spoiler funciona desestabilizando deliberadamente o carro e diminuindo a sustentação, já que o ar passa por apenas um dos lados. Podem ficar no alto, na frente, atrás ou na saia do veículo.
Para complementar o spoiler dianteiro, a saia entre-eixos joga o ar para a parte traseira do veículo. Como são acessórios que se complementam, a ideia é deixar o carro mais estável e rápido, mas isso só acontece mesmo nos modelos de corrida profissionais.
Em carros nacionais, entretanto, a mudança é mais estética – apesar de, em alguns casos, eles afetarem a estabilidade em curvas. Como o ideal é usar apenas peças originais fabricadas para o modelo do carro, a melhor coisa a fazer é consultar o seguro do auto antes de fazer qualquer modificação.
Cuidados com as rodas de liga leve
Segundo item mais cobiçado em concessionárias e lojas de acessórios (perdendo apenas para rádios e aparelhos multimídia), as rodas de liga leve agregam valor ao automóvel.
Apesar do que se costuma ouvir em conversas sobre o tema, a roda de liga leve é tão resistente a impactos quanto as de aço, mas a beleza tem seu preço: é mais suscetível a danos superficiais. A sujeira acumulada, por exemplo, pode contribuir para o surgimento de fissuras.
Manutenção
O ideal é que a manutenção seja feita a cada duas semanas, quando deverão ser lavadas e limpas com um produto especial para rodas de liga leve, não abrasivo, sem ácidos em sua composição. O próprio uso dos freios, por exemplo, que gera atrito entre discos e pastilhas, solta um pó preto que pode acelerar o processo de oxidação, principalmente quando aliado à umidade.
As montadoras recomendam ainda que seja aplicada uma camada de cera nos aros a cada três meses. Além de fazer com que o brilho se mantenha, também evita que eles acabem descascando. Por outro lado, qualquer dano ocasionado por pequenas batidas em meios-fios, por exemplo, também deve ser imediatamente recuperado, sempre em lojas de acessórios especializadas. Lembre-se que um bom seguro do auto normalmente oferece convênio com oficinas especializadas onde este tipo de conserto sai bem mais em conta.
Acessórios valorizam na revenda do carro
Por outro lado, se você não abre mão do visual caprichado das rodas de liga leve, aí mesmo é que não deve ficar sem seguro do automóvel: as estatísticas mostram que entre carros iguais, estacionados no mesmo lugar, os que tiverem rodas de liga leve são os preferidos dos ladrões. Então vale a pena comparar preços e benefícios e fazer um seguro de veículo que o deixe tranquilo sob todos os aspectos. Afinal, esse é um tipo de acessório que também agrega valor ao carro na hora da revenda, principalmente quando tem a manutenção benfeita.
Cuidados necessários com a troca das rodas
Para quem é apaixonado por carros, usar acessórios para incrementar o veículo e até valorizá-lo no mercado é sempre uma satisfação. Dentre estes acessórios, as rodas estão entre os itens principais para quem quer deixar o carro com visual mais arrojado.
Para ajudá-lo na escolha, mostraremos os tipos de roda, os cuidados com a troca do conjunto e o que a lei diz sobre esta estilização, a fim de evitar problemas. Aproveite para saber se o seguro do auto também cobre as novas rodas do seu veículo.
Tipos de rodas
A grande maioria dos veículos já sai de fábrica com as tradicionais rodas de aço, que podem ser incrementadas com diferentes modelos de calotas. Já as rodas esportivas ou de liga leve, como são conhecidas, são as mais cobiçadas por quem gosta de investir na personalização.
A diferença essencial entre estes dois tipos de rodas está no peso, no custo e no visual. As rodas de aço usadas em veículos de passeio são 15% mais pesadas do que as de liga leve. Para veículos grandes e pesados, esta diferença pode chegar a 50%. Quanto ao visual, as rodas esportivas são mais bonitas e feitas de ligas ou materiais não oxidantes, o que minimiza as preocupações com a corrosão.
A roda de liga leve proporciona uma estética diferenciada e aumenta o valor de mercado do veículo, mas também costuma ser cobiçada por ladrões e virar objeto de furto. Quem se preocupa com segurança não pode abrir mão da proteção do seguro do automóvel também para este acessório, que, aliás, demanda um bom investimento.
Cuidados
Antes de trocar as rodas do seu carro, verifique se a nova roda tem o mesmo tamanho daquela que veio de fábrica, para evitar alterações no desempenho do veículo. Uma roda grande colocada em um carro de menor potência pode colocar o motor em risco, pois o veículo precisará fazer mais força.
Outro ponto importante é o conforto. Uma roda grande com pneu menor também significa menor absorção dos impactos e, com isso, uma viagem desconfortável para os passageiros. Quando o assunto é segurança, vale a pena conferir todos os detalhes antes de investir em um jogo completo de rodas e ter a certeza de incluir este investimento na sua apólice do seguro de carro.
O que diz a legislação?
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é proibido que o diâmetro das rodas ultrapasse os limites horizontais dos para-lamas do veículo (ou seja, que fique “para fora” da lataria do carro). Isso significa que é preciso analisar se as rodas maiores, com pneus também maiores, não vão ultrapassar estes limites. O descumprimento desta norma acarreta em uma infração grave, 5 pontos na carteira e multa de R$ 127,69 – sem contar que o carro pode ser retido.
Não há como negar que as rodas esportivas são o maior sucesso, até para quem não entende muito do assunto, quanto mais para quem é fanático pela estilização de carros. Vale a pena contar com a tranquilidade do seguro de veículo para proteger também este investimento contra roubo e ficar mais tranquilo pra desfilar com seu automóvel personalizado.
Instalando peças e acessórios que, mesmo não sendo necessários, dão charme e personalidade ao possante. “A tunagem é puramente estética e não está ligada à performance do veículo”, afirma Mohamad Kahil, diretor da Garage 59, que tuna os carros do quadro Lata Velha, do Caldeirão do Huck. Segundo ele, a tunagem está tão popular que muitos carros já vêm de fábrica com alguma parte caprichada, como faróis de xenon e rodas esportivas. É possível mudar tudo e o único limite é a lei: no Brasil, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe componentes como motor exposto, portas que abrem para cima e suspensão hidráulica. Mas as regras variam entre os estados e, contanto que você não ande com o carro na rua, pode fazer a tunagem que quiser – assim como o pessoal que customiza a caranga para feiras e A tunagem mecânica é estética, com a adição de coolers esportivos, luzes, filtros de ar coloridos e capa cromada para o motor. Já os turbocompressores permitem um arranque superveloz, assim como as garrafas de nitro, que são ilegais no Brasil. Para um design mais arrojado, são instalados scoops, aberturas no capô, que servem para refrigerar o motor.
LUZ NA PASSARELA
Nos faróis, é possível mudar o tipo de lâmpada para outras que geram tons azulados ou amarelados. Também dá para incluir o angel eye, um aro de LED colorido que fica ao redor do farol. Os famosos faróis de xenon, mais potentes e brilhantes, foram proibidos pelo Conselho Nacional de Trânsito e só são aceitos se vierem de fábrica.
PRONTO PARA A PISTA
Do lado de fora, a moda é tunar o carro com peças de stock car. O spoiler, instalado na parte frontal, diminui a resistência do ar e, juntamente com as saias laterais, melhora o desempenho do veículo em curvas. Na parte traseira, o aerofólio – que parece uma asa de avião invertida – diminui a turbulência causada pelo vento. Colocar os três sai por até R$ 10 mil.
Luzes neon, tanto do lado de dentro quanto do de fora, são outros acessórios comuns na tunagem. Cada componente elétrico aumentao consumo de bateria, por isso pode sernecessário instalar uma com mais potência.
PORTA-TRECO
Dentro do carro, a imaginação é o limite. Dá para customizar acessórios como o volante e até deixar o painel parecido com os de carro de corrida, cheios de reloginhos que marcam distância, bateria, óleo etc. Também é possível trocar os bancos e transformar a parte traseira em um lounge particular. Um visual caprichado custa até R$ 20 mil.
CÉREBRO ELETRÔNICO
Quer um carro do futuro? Então comece com a televisão, o DVD, o videogame e as caixas de som. Todos os aparelhos elétricos são conectados em um computador de bordo. Se quiser algo mais sofisticado, dá até para ligar um iPad na placa-mãe (atrás do painel) para controlar todo o sistema do seu possante.
RODA-GIGANTE
A maioria dos carros vem de fábrica com rodas de aro 13 ou 15 (diâmetro da roda, em polegadas). Na tunagem, dá para colocar rodas de aros maiores (até 28) e com design esportivo. Se o aro novo for muito grande, pode ser preciso adaptar o para-lama, a parte da lataria que recobre a roda, deixando-o maior.
ARTE NA LATARIA
Para fazer desenhos elaborados, os mecânicos utilizam aerógrafos – uma espécie de pistola de tinta.
A pintura custa até R$ 15 mil e utiliza vários tipos de tinta, com diferentes efeitos. A flake, com purpurina, é brilhante; a perolada fica cremosa; a marmorizada simula texturas, como madeira e pedra; a cromada, proibida no Brasil, é refletiva; e a camaleão muda de cor dependendo da luz e do ângulo em que é observada.
Carro rebaixado é um clássico da tunagem, mas exige trocar a suspensão (sai por cerca de mil reais) e a lei não permite todos os tipos. A suspensão hidráulica, que utiliza fluidos para fazer o carro pular é proibida. Ela é famosa por ter uma suspensão para cada roda e permitir controlá-las individualmente.exibições.
Entenda como funcionam as turbinas
Os motores turboalimentados visam corrigir as deficiências produzidas pelos modelos naturalmente aspirados, na qual a introdução da mistura é feita através da ação da pressão atmosférica, somada a depressão (vácuo) gerada no tempo de admissão. Como principal dificuldade temos a de preencher totalmente os cilindros com a mistura ar-combustível, ou somente ar (no caso dos motores diesel) devido as perdas de carga geradas no sistema de admissão (restrição do filtro de ar, tubulações e válvula). As respostas rápidas somente são obtidas quando submetemos o motor a rotações e cargas elevadas, que trazem alto consumo de combustível e comprometimento da dirigibilidade.
O turbocompressor tem essa condição devido o fato de aproveitar a energia térmica e cinética produzida pelos gases de combustão (desperdiçados pelo motor) e transformar essas energias em movimento mecânico através de um sistema constituído por dois “caracóis” (tecnicamente conhecido por volutas), chamados popularmente de caracol turbina (carcaça quente) e caracol compressor (carcaça fria), nos quais são introduzidos em seus interiores dois rotores, um chamado rotor turbina e o outro rotor compressor, unidos pelo mesmo eixo que está montado numa caixa central. Este mecanismo faz com seja inserido a uma pressão maior que a atmosférica encontrada no ar ambiente, aumentado imediatamente a densidade do mesmo no interior do cilindro, em função da vazão dos gases de escape, proporcionadas pela rotação e carga imprimidas pelo motor, que são determinantes na eficiência do turbo.
Logo o turbo é uma máquina de fluxo (vazão) e podem-se construir curvas características (gráficos) como as utilizadas para bombas e ventiladores.
Os parâmetros que influenciam no mapa (característica) de cada turbo são:
- Número de pás do rotor compressor e turbina
- Peso do rotor compressor, turbina e eixo
- Configuração das pás do rotor turbina e compressor
-Diâmetros de entrada e saída das pás do compressor (Trim)
-Forma dos caracóis e suas dimensões (A/R)
-Formato dos bocais de entrada e saída na carcaça da turbina e compressor.
Esses gráficos são utilizados pelos fabricantes do motor para buscar uma melhor adequação entre as necessidades em termos de vazão de ar do motor e o turbocompressor.
O “trim” é um adimensional (valor sem unidade de medida) calculado pela divisão do diâmetro menor, pelo diâmetro maior do rotor compressor.
A relação A/R também é um adimensional e estabelece a proporção entre a área de passagem do fluído (massa de ar) na turbina/compressor e seu raio em relação ao centro da turbina/compressor.
Nos turbos convencionais quem determina a pressão de sobrealimentação máxima é o tamanho da carcaça quente (a tal relação A/R e o “trim”). Com as atuais necessidades de aplicações em motores de pequena e média cilindrada, onde o espaço do habitáculo do motor está comprometido, as reduções das carcaças quentes e frias foram inevitáveis, o que provocou altas pressões a elevadas rotações, que poderiam causar danos ao motor. A estratégia adotada para resolver o problema foi introduzir uma válvula de alívio, conhecida pelo nome de “wastegate”, que tem como finalidade criar uma passagem alternativa para os gases de escape (by-pass), sem que estes incidam (atinjam) sobre as pás da turbina, reduzindo sua velocidade e consequentemente a pressão de sobrealimentação, a níveis compatíveis com a potência e torque desejados pelo fabricante.
TGV ou VGT
Os turbos convencionais e os que utilizam a válvula wastegate apresentam um “lag” (demora entre a solicitação do pedal do acelerador e a resposta do turbo) relativamente alto, principalmente nos convencionais, causado pela inércia dos componentes envolvidos na construção do turbo (eixo, rotores, porca, etc) e principalmente pela depressão causada pelo deslocamento do pistão no tempo de admissão; variáveis estas complexas com qual o turbo trabalha no seu funcionamento. A solução definitiva para eliminar esse inconveniente foi a implementação dos turbos de última geração, conhecidos como TGV (turbo de geometria variável). O princípio de funcionamento é baseado na variação da secção de passagem dos gases de escape, provocada por um conjunto de aletas moveis, fixadas a carcaça da carcaça quente que ao se movimentarem alteram a velocidade e o ângulo de incidência dos gases sobre as pás do rotor turbina. A movimentação das aletas é realizada através de uma haste comandada por uma válvula (idêntica a wastegate), gerenciada por pressão ou depressão, dependendo do veículo.
Esses turbos apresentam uma característica técnica extremamente interessante e muito apreciada pelos condutores: a famosa “pegada” de saída, tecnicamente conhecido como sustentabilidade de torque em baixas rotações, que implica em economia de combustível e diminuição da necessidade pela troca constante de marchas.
O turbocompressor deve ser substituído mediante critérios técnicos, lembrando-se que para desempenhar suas funções satisfatoriamente, depende de outros componentes que fazem parte do sistema de alimentação de ar, tais como mangueiras, filtro e intercooler. A linha de alimentação de combustível também deverá ser considerada, a contemplar os filtros, bomba injetora, bicos injetores, tampa do tanque, etc.
Um procedimento a ser utilizado para avaliação precisa sobre a condição de trabalho do turbo é efetuar a medição da pressão de alimentação, pois a grandeza física principal a ser avaliada é a pressão, mas este teste deve ser feito sempre com o veículo sendo submetido a condições de carga e rotações variadas, para concluir não apenas a máxima pressão atingida, mas também em que faixa de rotação e carga ela é atingida. Dica: No mercado existem manômetros que medem depressão (vácuo), pressão de transição (zero da escala) e pressão de sobrealimentação (turbo). Com este tipo de equipamento, o diagnóstico é muito mais preciso.
Substituição
Alguns cuidados devem ser tomados na instalação do turbocompressor, tais como:
- Substituir a mangueira (se existir) do retorno do turbo. Escolha por mangueiras originais que não ressecam ao contato com o óleo de motor. (A experiência demonstra quantos motores foram perdidos pelo simples ato da não substituí-la).
- Não utilizar adesivos para fixação das juntas de vedação. Optar em “aplainar” as flanges de fixação de retorno e alimentação por meio de uma lima bem “lisa”, a proporcionar planicidade e consequentemente a vedação.
- Utilizar porcas “cobreadas” para fixação do turbo, pois não proporcionam travamentos das mesmas nas remoções.
- Trocar o óleo e o filtro lubrificante
- Não alterar o diâmetro da tubulação ou do “parafuso oco” de alimentação, pois o óleo tem função lubrificante e arrefecedora.
- Não alterar o desnível entre a saída do retorno do turbo (óleo de motor) e o cartér. Curvas muito acentuadas no formato de “L” poderão ocasionar acúmulo de óleo dentro do turbo (dificuldade de fluidez), podendo gerar vazamentos e consumo de óleo.
KIT TURBO ASTRA 2002 1.8 TURBO COM 0,7KG NO HPI
Astra 2002 Turbo com uma preparação básica
Este Astra roda nas ruas de Belo Horizonte e foi feito pela Cav Car, responsável pela montagem do Chevectra. Um kit básico foi colocado sem bico suplementar. Digamos, o mais barato dos kits Turbo. O uso de um dosador HPI foi utilizado para que a pressão na linha de combustível suba quando se tem pressão positiva no sistema. Esse sistema tem a limitação de não poder usar muita pressão, pois os bicos originais não conseguem suprir o combustível necessário, mesmo aumentando-se o tamanho dos mesmos. Neste caso aumentou-se o bico em torno de 40%. Assim sendo, pode ser usado para pressões mais baixas.
Uma Turbina APL 240 foi usada para pressurizar o sistema. Esta turbina é um pouco grande para este motor e esta pressão, usa 0.7 Kg, então a turbina demora um pouco a entrar e fica um pouco fora da faixa ideal de trabalho.
Com tudo isso o carro ficou com uma dirigibilidade muito boa, sem buracos, etc. Muito boa mesmo.
Traduzindo isso em números vocês podem verificar no gráfico como ficou o desempenho deste sistema.
Como escolher uma turbina
Umas das perguntas que mais escutamos das pessoas que querem turbinar um carro é: Qual turbina uso para um motor x?E a maioria das respostas que escutamos é: Usa essa que é boa. Nós usamos em um carro com o seu motor e ficou bom.
Escolher turbina não é tão simples assim. Vemos que normalmente o que se faz é colocar uma Turbina porque Joãozinho da oficina X usou e pronto. Para um uso normal, qualquer turbina que for colocada vai funcionar, um pouco mais de pegada, um pouco menos de pegada, mas funciona. Mas se você quer tirar o ideal de uma Turbina, fique atento pois existem inúmeras combinações.
Me lembro a alguns anos estive em um preparador na Florida e perguntei a ele que turbina deveria usar para um motor X, na ocasião era 1.6. A resposta foi; me passa o motor, diâmetro e curso, taxa de compressão, diâmetro das válvulas, número de válvulas, diagramação do comando, peso do carro, relação de câmbio, relação do diferencial tipo do pneu, que passaremos para o fabricante da turbina e ele te manda a turbina ideal. Aquilo me deixou perplexo. Anos depois, após adquirir maior conhecimento na área, fui entender o porque de tudo.
Para resumir vamos por partes.
Existem milhares de combinações entre rotores, carcaças, eixos, etc, etc.
Eixos
É o que basicamente determina a família da Turbina, tais como T2, T3, T4 etc. Quanto maior o número, maior o eixo, e mais pesado também.
Rotores frontais
Essa é a parte mais delicada quando se trata de turbina, o rotor frontal é uma hélice, e como toda hélice tem rotação ideal de trabalho para manter um fluxo de ar adequado. Ex: Ele deve gerar tantos CFMs (cubic feet per minute, ou pés cúbicos por minuto) de ar a uma determinada pressão, para isso deve estar na velocidade ideal. Traduzindo, rotor muito grande = Turbo lag grande e subida de pressão gradativa, rotor muito pequeno = Rotação excessiva da turbina e ar demasiadamente quente. Alem disso pressão não tudo que conta. O motor respira ar e volume de ar também conta, por exemplo, um pneu de bicicleta tem 50 psi de pressão, mas se você pegar uma mangueira de ar e conectar o pneu de bicicleta a um pneu de carro que precisa estar apenas com 26 psi ele não vai encher. Portanto trabalham juntos.
Então em uma T3, por exemplo com a parte fria .42, este .42 é o A/R, isto é área sobre raio, não diz nada em relação ao tamanho do rotor. Na família das T3 podemos ter o Trim 40=APL 162, Trim 45= APL 388, Trim 50=APL 240, Trim 60 = APL 525.
Logo se alguém te falar que usa uma .42 na frente, não esta falando nada, depende do rotor que ela tem.
A/R de escapamento
Os Ars como são chamados, são área sobre raio. São aqueles, .36, .48, .63, .82, 1.04, etc. De um modo geral o erro que se comete é usar um rotor dianteiro muito grande, aí a pegada vem muito alta, aí para tentar consertar o erro, vai se diminuindo o AR traseiro, matando a alta do carro. De um modo geral, pouca pressão AR pequeno, muita pressão AR grande.
Como fazer então com tantas combinações?
Existem programas de computador que facilitam o serviço, mas primeiro de tudo temos que definir algumas coisas. Primeiramente temos que saber qual a pressão que vamos usar, sejamos conservativos, pressão não é potência, o motor tem outros truques para tirar potência, como cabeçotes preparados, etc. Então vamos definir uma pressão de digamos 1 Kg. É extremamente importante que se defina a pressão máxima que se vai usar, porque tudo gira em torno disso, então não diga; vou usar 1 Kg daqui a três meses subo para 1.3Kg e se não gostar subo para 1.6 Kg, neste caso você teria que usar 3 Turbinas diferentes.
Tendo o motor, a pressão, a RPM máxima, podemos ir nos mapas de eficiência do compressor e determinar qual o rotor ideal, se é um Trim 40 ou 45, etc. O mapa não mente, é a melhor forma de definir a Turbina.
Mas como leitura de mapas e tabelas também requer conhecimento técnico, nós vamos facilitar as coisas (além do que nós temos o programa da Garret que facilita o trabalho) e passar um macete.
É Importante ressaltar que aqui é um ponto de partida, pequenas variações podem ser necessárias.
Tuning:No tuning é permitido alterar o som do motor, trocar as rodas, trocar as ponteiras do escape, colocar sistema de som, fazer pinturas personalizadas, colocar neon, colocar turbo, colocar nitro coisas que não são permitidas no DUB.SEGUE IMAGENS DE TUNING
CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIARDUB:No DUB não é permitido colocar pinturas personalizadas, colocar nitro, turbo, neon.O DUB é feito com carros mais caros e geralmente altos como Hummer H2, Cadillac Escalade entre outros, o DUB é uma arte não muito exagerada só podendo trocar as rodas e rebaixar um pouco o carro.O DUB serve para quem não quer chamar atenção como no tuning onde as pessoas fazem as modificações para chamar atenção.SEGUE IMAGENS DE DUB
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